Subiam aos céus e desciam aos abismos; diante de tal perigo, perderam a coragem.
Cambaleavam, tontos como bêbados, e toda a sua habilidade foi inútil.
Na sua aflição, clamaram ao Senhor, e ele os tirou da tribulação em que se encontravam.
Reduziu a tempestade a uma brisa e serenou as ondas.
As ondas sossegaram, ele se alegraram, e Deus os guiou ao porto almejado.
Salmos 107:25-30
Certa vez provei na própria pele
algo muito semelhante ao descrito no texto acima. Uma forte tempestade
levantou-se enquanto pescávamos muito distantes do nosso porto. Lembro-me do
céu escurecendo, as nuvens movendo-se rapidamente e, como se obedecendo
instantaneamente ao comando divino, veio sobre nós uma forte chuva. Relâmpagos,
trovões e vento completavam aquela cena. Ondas se formavam cada vez maiores e
batiam contra nosso barco, que naquele momento já estava se enchendo d’água.
Rapidamente cada um tentou fazer aquilo que estava ao
seu alcance para nos salvar. A água entrava mais depressa do que conseguíamos
tirá-la. O vento empurrava o barco através das ondas a lugares não desejáveis.
A cena vivida naquela ocasião remete-me ao texto de
hoje. Nas tempestades é que realmente vemos e entendemos o quão fraco somos.
Nossa coragem... perdemos! Nossas forças e habilidades... inúteis! Na
aflição... bom, é exatamente aí que, normalmente, sabemos fazer uma única
coisa: clamar, gritar por socorro!
E quando nos dirigimos ao socorro certo, aquele capaz
de Salvar Vidas, obtemos resposta! O clamor sincero move o coração de Deus;
leva a compaixão. É o Senhor quem assopra e cria os ventos e tempestades, mas é
Ele quem dá ordens para que a calmaria seja reestabelecida. As águas tranquilas
trazem de volta a esperança e a confiança de que Deus levará ao porto almejado
e seguro.
É nas tempestades da vida, quando somos incapazes, que
nos entregamos a Deus por inteiro e o experimentamos de perto. Deixe-se guiar e
entregue-se por completo ao Senhor enquanto é tempo de calmaria, e quando as
tempestades chegarem, você já saberá exatamente o que fazer! E quanto aquela
tempestade que eu passei, sobrevivi...
Texto Complementar: Mateus 8:23-27
Excelente meditação.
ResponderExcluirDeus usa a adversidade para que nos prostremos diante do seu poder e recorramos sempre a Ele.
Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; eu, o SENHOR, faço todas estas coisas.
Isaías 45:7
Deus sussurra em nossos ouvidos por meio de nosso prazer, fala-nos mediante nossa consciência, mas clama em alta voz por intermédio de nossa dor; este é seu megafone para despertar o homem surdo.”
ResponderExcluirC.S. Lewis
http://pensador.uol.com.br/frase/MTYwODIx/