quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

TEMPESTADES


Deus falou e provocou um vendaval que levantava as ondas.
Subiam aos céus e desciam aos abismos; diante de tal perigo, perderam a coragem.
Cambaleavam, tontos como bêbados, e toda a sua habilidade foi inútil.
Na sua aflição, clamaram ao Senhor, e ele os tirou da tribulação em que se encontravam.
Reduziu a tempestade a uma brisa e serenou as ondas.
As ondas sossegaram, ele se alegraram, e Deus os guiou ao porto almejado. 
Salmos 107:25-30




            Certa vez provei na própria pele algo muito semelhante ao descrito no texto acima. Uma forte tempestade levantou-se enquanto pescávamos muito distantes do nosso porto. Lembro-me do céu escurecendo, as nuvens movendo-se rapidamente e, como se obedecendo instantaneamente ao comando divino, veio sobre nós uma forte chuva. Relâmpagos, trovões e vento completavam aquela cena. Ondas se formavam cada vez maiores e batiam contra nosso barco, que naquele momento já estava se enchendo d’água.
Rapidamente cada um tentou fazer aquilo que estava ao seu alcance para nos salvar. A água entrava mais depressa do que conseguíamos tirá-la. O vento empurrava o barco através das ondas a lugares não desejáveis.
A cena vivida naquela ocasião remete-me ao texto de hoje. Nas tempestades é que realmente vemos e entendemos o quão fraco somos. Nossa coragem... perdemos! Nossas forças e habilidades... inúteis! Na aflição... bom, é exatamente aí que, normalmente, sabemos fazer uma única coisa: clamar, gritar por socorro!
E quando nos dirigimos ao socorro certo, aquele capaz de Salvar Vidas, obtemos resposta! O clamor sincero move o coração de Deus; leva a compaixão. É o Senhor quem assopra e cria os ventos e tempestades, mas é Ele quem dá ordens para que a calmaria seja reestabelecida. As águas tranquilas trazem de volta a esperança e a confiança de que Deus levará ao porto almejado e seguro.
É nas tempestades da vida, quando somos incapazes, que nos entregamos a Deus por inteiro e o experimentamos de perto. Deixe-se guiar e entregue-se por completo ao Senhor enquanto é tempo de calmaria, e quando as tempestades chegarem, você já saberá exatamente o que fazer! E quanto aquela tempestade que eu passei, sobrevivi...

Texto Complementar: Mateus 8:23-27

2 comentários:

  1. Excelente meditação.
    Deus usa a adversidade para que nos prostremos diante do seu poder e recorramos sempre a Ele.

    Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; eu, o SENHOR, faço todas estas coisas.
    Isaías 45:7

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  2. Deus sussurra em nossos ouvidos por meio de nosso prazer, fala-nos mediante nossa consciência, mas clama em alta voz por intermédio de nossa dor; este é seu megafone para despertar o homem surdo.”
    C.S. Lewis
    http://pensador.uol.com.br/frase/MTYwODIx/

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