Pão Seco

Final de ano é bom, mas também pode ser sinônimo de estresse. Está chegando o natal e com ele o corre-corre atrás de presentes e os preparativos para a esperada ceia natalina. Em meio ao alvoroço comercial imposto pela sociedade, esquece-se do real sentido da comemoração e perde-se a oportunidade de viver em família em meio à paz e tranqüilidade.

Banquetes são extraordinariamente preparados para comemorar o nascimento de Jesus, mas muitas vezes, pessoas que se sentam a mesma mesa para ceiar não dirigem a palavra umas as outras, nem se quer um olhar, fingem como se o próximo não existisse, vivem em meio a brigas... Assim, também se esquecem do próprio Jesus Cristo – o personagem principal, o motivo da festa – e de seus ensinamentos e preceitos. Esquecem-se do fundamental: “Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento. Este é o primeiro e maior mandamento. E o segundo é semelhante a ele: Ame o seu próximo como a si mesmo (Mateus 22:37-39)”.

Sem compreender o real sentido do natal, festejam com uma falsa alegria e falta de paz; fingem como se nada tivesse acontecido, como se tudo estivesse em perfeita ordem; enquanto há brigas não resolvidas, relacionamentos destruídos, falta de perdão...

Mas meu desejo e oração é que neste natal, ao sentar-se a mesa para a ceia, você possa ter a certeza do que está comemorando. Que não haja empecilhos para obedecer ao ensinamento maior do aniversariante do dia, amando a Deus sobre todas as coisas e a todos sem preconceitos ou distinção, perdoando e pedindo perdão a quem for preciso. Enfim, que você tenha plena convicção de que “melhor é um pedaço de pão seco com paz e tranqüilidade do que uma casa onde há banquetes, e muitas brigas (Provérbios 17:1)”.

Texto Complementar: Romanos 13:9-10.